A
sequência didática desenvolvida no segundo bimestre de 2017 no EREM – Paulista
pelo PIBID (Programa Instituição
de Bolsas de Iniciação a Docência) de História da UFPE (Universidade
Federal de Pernambuco), teve como tema das aulas a serem trabalhadas, “A
Revolução Industrial visto através do cinema”.
Como
citado anteriormente, as aulas tiveram como objetivo discutir e relacionar a
produção cinematográfica com as consequências socioeconômicas da Revolução
Industrial no século XVIII. Problematizando as diversas circunstâncias que
acabaram por se desenrolar na vida dos trabalhadores e junto à experiência
pessoal dos estudantes e seus testemunhos familiares.
Início
da aula com a Pibidiana Maria Cleusa com o 2º ano B
Foram
cinco aulas ao total, todas de 50 minutos, construindo o debate e a
apresentação de filmes dentro de sala. A sequência didática ocorreu em outros
espaços do colégio como a biblioteca e o auditório, contou com a participação
dos 2° anos do Ensino Médio, com uma faixa etária de 14 a 17 anos.
Preparação para o início das apresentações
Os
filmes utilizados foram: Tempos Modernos (1936), As Sufragistas (2015), A
Classe Operária Vai ao Paraíso (1971) e Oliver Twist (2005), todos eles
recortados e problematizados pelos alunos juntos aos PIBIDianos. Desenvolveram
as aulas os PIBIDianos em parceria com o professor de História titular da
instituição.
Atividade com questões propostas pelos pibidianos sobre o filme Tempos
Modernos (1936) e respondida por um aluno do 2º B.
Por fim, as transformações históricas aparecem como um
desafio, tanto para nós quanto para os alunos, mas estes conseguiram
transpassar séculos de transições políticas e efetivaram um reconhecimento dos
processos e lutas sociais. Esta assimilação foi satisfatória e nos deu ainda
mais convicção de que uma consciência popular está sendo fomentada, mesmo em
épocas desafiadoras onde o acesso ao conhecimento e a arte estão se esvaindo. A
observação de fatos e pessoas que conseguiram modificar o panorama em que
viveram motivou a todos nós e possibilitou que cada aula tivesse um significado
ainda mais forte e singular. A pluralidade de mundos que a arte despertou em
nossas aulas trás significado novo tanto para as produções cinematográficas
quanto para nossos papeis como agentes sociais.
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