Com recursos de tecnologia
inovadores, automação e interatividade, além da leitura generosa de cineastas,
escritores, artesãos, artistas plásticos, artistas visuais e músicos de todo o
país, o Museu Cais do Sertão apresenta os fortes contrastes que marcam a vida
nos sertões nordestinos, proporcionando aos visitantes uma experiência de
imersão nesse universo. O espaço é um empreendimento de economia criativa e
está localizado no antigo Armazém 10 do Porto do Recife, vizinho ao Centro de
Artesanato e ao Marco Zero do Recife. A área total é de 7.500m², e os
investimentos advêm de recursos do Ministério da Cultura e do Governo de
Pernambuco.
Alunos da EREM Porto Digital juntamente com alguns os bolsistas do PIBID.
Inaugurado em
abril de 2014, o Módulo 1 do Cais do Sertão comporta uma exposição
permanente e interativa sobre a cultura sertaneja e promove uma grande
celebração da vida e obra do cantor e compositor Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
Nascido em Exu, Sertão de Pernambuco, Gonzagão consagrou a música nordestina em
todo o Brasil. Nada escapou à sua sensibilidade. E o Cais do Sertão é um polo
de reconhecimento de sua genialidade. Um museu com tecnologia de ponta e
abordagens contemporâneas que tem se tornado um espaço de transformação da
rotina cultural da capital pernambucana. Local de troca, convivência,
interação, um espaço que convida o público a parar, estar, estudar, criar,
experimentar e vivenciar o rico universo de histórias, personalidades, memórias
e linguagens artísticas.
Alunos preenchem questionário sobre a experiência museológica.
Sabendo
disso, a doutoranda Ana Fabiola Correia da Costa, vinculada ao programa de
Doutoramento em Ciências da Educação da Universidade de Nova Lisboa, convidou
os alunos da EREM Porto Digital, juntamente com a equipe PIBID da escola, a conhecer seu
projeto como também a participar do mesmo. Ele consiste na tecnologia relacionada
à arte e, quanto a isso, a primeira experiência do uso de um aplicativo de
inteligência móvel em museus, no Brasil, foi instalado na Pinacoteca de São
Paulo. A IBM ensinou ao Watson – aplicativo de
inteligência artificial, em média, 50 respostas baseadas no
conteúdo histórico de cada obra do museu. Para cada uma destas informações,
chamadas pela empresa de “intenções”, o assistente
inteligente recebe indicações sobre como pode ser perguntado sobre elas. Um
fato interessante é que, a cada resposta dada para um visitante, o Watson aprende novas
formas em que a mesma pergunta pode ser feita, melhorando a todo tempo.
Tendo por
base este modelo, os alunos da EREM Porto Digital preencheram uma ficha no
qual, a partir das obras expostas no Cais do Sertão, teriam que fazer perguntas
às diversas obras do museu, como o gibão de Luiz Gonzaga. Além disso, puderam
conhecer a histórica do sertão nordestino pela via artística e do legado do
homem sertanejo. Para os alunos e bolsistas, a experiência foi mais que
agradável na medida em que ocupação do território brasileiro é um dos assuntos
vistos em sala de aula pelas turmas de segundo ano do Ensino Médio.
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