BRASIL COLONIAL: UMA FORMA LÚDICA E
COOPERATIVA DE AVALIAR
Jeani Gomes de Pontes
José Alexandre da Silva
Laryssa Carla Carvalho S. Calado
INTRODUÇÃO
Avaliação é um desafio educacional
se considerada a defesagem de um único tipo avaliativo, como a prova escrita.
Pensando nas diferentes habilidades e interesses, é imprescindível que sejam
pensados tipos de avaliação que englobem diversas habilidades, interesses e
gostos, para uma eficaz verificação das aprendizagens construídas em nossas
salas de aula e para análise dos nossos esforços, como docentes.
O jogo é parte do cotidiano dos
alunos e usá-lo a favor da promoção de aprendizagens foi a estratégia pensada
pela equipe tendo em vista algo realizer algo dinâmico e interativo e avaliar
tanto os conteúdos aprendidos como também as práticas de cooperação entre os
estudantes, valorizando, além dos objetivos conceituais, os objetivos afetivos
e as interações entre alunos e entre eles e o professor.
OBJETIVO
Analisar uma abordagem didática de
história a respeito do Brasil Colônia, cuja principal estratégia utilizada foi
a realização de um jogo para turmas do segundo ano do ensino médio, no segundo
bimestre de 2017.
REFERENCIAL TEÓRICO
Utilizamos os referenciais de
Meirieu (2007) e Schimidt (2007), para propormos atividades significativas,
promotoras da articulação entre a história geral e a história local em prol das
aprendizagens dos estudantes.
PERÍODO EM QUE FOI REALIZADA A
ATIVIDADE
Ao longo do mês de junho, no 2º ano
do Ensino Médio, sala A, foram expostas aulas sobre o Brasil Holandês, dando
ênfase a História Local. No dia 21 de junho de 2017 foi realizada a avaliação a
partir do jogo de tabuleiro criado pelo supervisor e pelos bolsistas.
METODOLOGIA
Antes da execução do jogo, foram
promovidas exposições dialogadas e aulas de campo, tendo em vista articular
vários aspectos históricos do conteúdo: geográficos, políticos, socioculturais
e econômicos. A avaliação desta fase foi realizada por meio do jogo criado pela
equipe, no qual o supervisor e os bolsistas foram divididos em estações
temáticas, respectivamente: Aspectos Sociais, Aspectos Culturais, Conflitos,
Aspectos Geográficos, Aspectos Econômicos e Aspectos Políticos.
O jogo funcionou em grupos de 5
(cinco) pessoas em que cada grupo escolheu um número por estação,
correspondente a uma pergunta. Após a pergunta ser proferida pelo representante
da estação, os componentes do grupo debateram pelo tempo estipulado
anteriormente de 3 (três) minutos. Um dos alunos foi responsável por responder,
a parte para que os outros grupos não escutem a resposta caso estejam na mesma
estação, e a partir disso o representante dirá se a resposta está correta ou
não. O acerto dava direito a passar para a próxima estação e o erro causava a
escolha de uma nova pergunta, mantendo o grupo na mesma estação.
RESULTADOS
Os alunos ficaram bastante entusiasmados com o jogo, pois de
certa forma, foi uma revisão para os mesmos e ainda assim, notou-se uma
atmosfera de competitividade entre os grupos. Alguns aspectos foram observados
durante a atividade, um deles foi o fato de os alunos conseguirem trabalhar em
grupo, houve um espaço para o debate e para a troca de saberes entre eles.
Considerando por tanto os resultados
obtidos, os alunos demonstraram dificuldades nas perguntas sobre aspectos
politicos, com apenas um grupo respondendo corretamente após diversas rodadas.
Um número menor de alunos teve dificuldade com aspectos culturais e conflitos.
Em sua totalidade houve êxito quanto a aspectos sociais, geográficos e
econômicos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O jogo foi eficaz no seu papel de
avaliar. Foi demonstrado, a partir de um momento dinâmico, como retomar o
conteúdo de forma que os objetivos fossem contemplados. Além disso, exigiu a
interpretação dos alunos e, consequentemente, dos bolsistas que não devia
apenas ouvir cada resposta, mas interpretá-la para posterior avaliação, de
forma justa.
A partir do jogo, as aulas devem ser
retomadas sobre o Brasil Holandês, suprindo as dificuldades apresentadas nos
diversos aspectos, além de uma maior elaboração quanto ao material do jogo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SCHMIDT, M. A. O ENSINO DE
HISTÓRIA LOCAL E OS DESAFIOS DA FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA HISTÓRICA. In:
MONTEIRO, A. M. et al. Ensino de História: sujeitos, saberes e práticas. Rio de
Janeiro, 2007.
MEIRIEU, P. APRENDER SIM, MAS
COMO? 7ª ed. Artes Médicas. Porto Alegre, 2007.
MEIRIEU, P. CARTAS A UM JOVEM
PROFESSOR. Artmed. Porto Alegre, 2006.
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