quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Cine Erem Diário de Pernambuco:Touki Bouki e as impressões dos alunos.


                                              

O filme senegalês dirigido por Djibril Diop Mambéty, gravado em 1973 é um dos grandes filmes da dramaturgia africana. Com seu olhar sobre a África e principalmente sobre o Senegal Mambéty consegue fazer com que aqueles que assistem o seu filme possam entrar um pouco no contexto africano e também despertar o interesse daqueles que não conhecem muito sobre o país e o continente. Ao passarmos este filme em uma das sessões do Cine Diário de Pernambuco, os alunos demonstraram interesses, fizeram indagações sobre o filme e sobre contexto social africano, demonstrando, em alguns momentos, uma falta de informações acerca do continente africano e da grande diversidade cultural, linguística e social existentes nos países africanos. Durante a exibição do filme, o principal questionamento girava em torno do desenvolvimento urbano do país em contraponto ao imaginário comum. Outras indagações surgem em relação à colonização do Senegal, onde exploramos a questão da pluralidade linguística e o francês como língua oficial do Senegal, trabalhando também a questão da colonização e a permanência das línguas étnicas. No filme, outro aspecto que chamou muito a atenção dos alunos, assim como a nossa, pibidianos, foi a supervalorização da França e do consumo de seus produtos, inclusive presente na trilha sonora do filme.
O filme Touki Bouki, está disponível no canal Cine Erem DP do you tube, para quem quiser conferir  essa belíssima  obra, estremante original, marcada pelo pioneirismo. 
https://www.youtube.com/watch?v=sA1FFbzuHHc 

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Uma aula de evolução humana diferenciada no EREMPD

     No dia 28 de abril de 2014 os bolsistas de Pibid da Escola de Referência  em Ensino Médio Porto Digital deram uma surpresa aos alunos de uma das turmas do primeiro ano. O que para os alunos seria mais uma aula de história com o qual eles já estavam habituados (que não deixa de já ser muito boa, ministrada pelo professor Zé Alexandre) ficou ainda mais interessante e estimulante com a exposição de moldes de crânios de espécimes da árvore evolutiva humana, e apresentados nada menos do que por uma arqueóloga profissional, Carolina Espinola, que trabalha no Laboratório de Arquelogia Forense da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco).
     A aula dos bolsistas Pibid auxiliada pela arqueóloga Carolina teve como principais objetivos, além de tornar a aula mais divertida e interativa, fazer com que os alunos tivessem contato com  vestígios de nossa evolução, no qual eles normalmente têm contato apenas por livros, assim como falar mais da arqueologia e de outras ciências que auxiliam no trabalho da história quanto ciência, e estimular o interesse dos alunos para a cativante área das Ciências Humanas.
     Em meio aos crânios, que foram cedidos pelo Laboratório de Arqueologia Forense da UFPE, haviam também outras especies de hominídeos que não fizeram parte de árvore evolutiva humana (como o Homo Neanderthalensis), o assunto que mais chamou a atenção dos alunos e levantou debates. Lá se encontrava por último um crânio de Homo Sapiens, que serviu como ponto de partida para comparações anatômicas, apontando as principais mudanças ocorridas no processo evolutivo em seu contexto pré-histórico.
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