quarta-feira, 26 de julho de 2017

Equipe EREM Trajano de Mendonça realiza jogo de perguntas sobre a Revolução Industrial

No dia 06 de julho, aconteceu no auditório da EREM Professor Trajano de Mendonça um QUIZ envolvendo as turmas C e E do segundo ano,  uma disputa acirradíssima onde as perguntas eram sobre a Revolução Industrial.
Aluna participa da atividade.

A equipe do PIBID da EREM Professor de Trajano optou neste ultimo bimestre trabalhar com os alunos dos segundos anos de uma forma mais divertida e descontraída. Foi decido que a atividade final da unidade seria um QUIZ sobre a Revolução Industrial, tema que estava sendo abordado pelo professor de História. Inicialmente em cada sala seria formada duas equipes, que iriam competir entre si. Mas diante das dificuldades encontradas na escola, ao final da unidade, as turmas de segundos anos C e E duelaram-se numa batalha bem fervorosa.
Elaboramos o QUIZ da seguinte forma, ele possuía três fases, na primeira fase cada sala ficava responsável por elaborar perguntas para a equipe rival, a outra equipe se acertasse, pontuava, caso não pontuasse, a perguntava voltava para o grupo que elaborou as questões e eles teriam que responder. Na segunda etapa, ambas as equipes elaboraram perguntas e a equipe do PIBID também, foram chamados dois integrantes de cada equipe, que sorteavam e respondiam as perguntas. E na terceira fase, três integrantes de cada equipe respondiam perguntas elaboradas apenas pela equipe do PIBID.
A atividade cobrou dos alunos conhecimento e espírito de grupo.

Nosso planejamento era de acompanhar a construção desse QUIZ ao longo do bimestre, passamos em sala, apresentamos nossas propostas, eles ficaram responsáveis por elaborar perguntas e respostas e nos entregar (contendo a fonte de onde retiraram as questões), depois dessa primeira etapa, nós do PIBID corrigimos as questões e elaboramos as nossas.
Aluna realizando pergunta.


No dia 06 de julho aconteceu o QUIZ entre os segundos C e E e foi uma disputa acirradíssima, mostraram-se bem interessados e acalorados com o jogo, a agitação foi tanta no auditório da escola que foi impossível finalizar e decidir qual equipe de fato tinha sido a campeã, pois os ânimos estavam alterados., considerando-se assim as duas equipes vitoriosas, pois elaboraram boas questões e participaram ativamente das três etapas do QUIZ.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Plano de aula: Pirata caolho da perna de Pau?

Equipe: Oswaldo Lima Filho
Integrantes: Bruna Alencar, Hélder Freitas, Leonardo Henrique, Philipe Paulino, Rayssa Nascimento.
Turmas: 7º ano do Ensino Fundamental
Título: Pirata caolho da perna de Pau? 
Tema da aula: Idade Moderna.
Tempo: 100 minutos.

Objetivo específico:
Desmistificar a visão do Pirata Clássico, de tapa olho, manco, típico de anti-herói das grandes aventuras em busca do tesouro perdido. 
Diferenciar os vários tipos de Pirataria representados na sociedade ocidental contemporânea, tanto no mundo da ficção quanto na realidade do século XX. (Continuação das explicações da aula anterior das diferenças entre Piratas, Corsários e Bucaneiros)

CONTEÚDOS: 
Representações da pirataria na cultura pop ocidental e oriental (Cinema, Animes, Séries de TV, Desenhos Animados, Programas de Televisão) que criam uma determinada imagem do Pirata Moderno.
Pirataria na Contemporaneidade e algumas questões da atualidade (Piratas da Somália; Piratas na Costa do Mediterrâneo; Porque existe esse tipo de prática ainda hoje ?).

Metodologia:
Parte 1: A sala estará organizada, as cadeiras em forma de círculo para permitir um fluxo e deslocamento mais amplo dos alunos, a sala estará devidamente decorada com várias imagens que representam os vários piratas que fazem parte da Cultura POP ocidental e oriental, para isso sugerimos algumas representações como: Piratas do Caribe (2003; 2006; 2007; 2011; 2017); One Piece (1997- atual); Capitão Gancho do Peter Pan (1953; 2003; 2015), Piratas Pirados (2012), Jake e os Piratas da Terra do Nunca (2011-2016). (10m)
Parte II: Já com os alunos sentados, será aberta  uma roda de diálogo sobre como são representados os piratas do período da Idade Moderna e também o como tal  assunto é apresentado produzido pelo cinema, na televisão, nos mangás e também nos conteúdos da internet. Além de comentar sobre a existência de outros tipos de pirataria na atualidade, o exemplo sugerido são os da Somália. (15m)
Parte III: Para melhor compreensão dos estudantes, iremos apresentar  uma pequena contextualização da construção da figura do universo da  pirataria, comentaremos o motivos dessas representações tipo, “Pirata caolho da perna de pau”. Ao longo da apresentação também será  visto as questões de higiene e saúde que os homens do mar estavam dispostos a viver nos navios, barcos, caravelas e naus da modernidade e como isso será transformado em fator determinante na construção dessa ideia. (10m).
Parte IV: Finalizando as discussões, os alunos ainda em círculo, discutiremos a atuação da pirataria na atualidade tendo como representações os ataques dos piratas da Somália, e os novos ataques no Mar Mediterrâneo. 

Eventualidades:
10m

Avaliação: 
A avaliação será feita em grupo de no máximo 5 pessoas, cada grupo deverá construir uma História de Pirata no qual os membro dos grupo serão parte de um navio pirata em pleno século XXI, como eles imaginam um navio pirata nos dias de hoje, a função de cada membro,nome do navio, o que eles buscam, qual relações existem entre a pirataria que eles fazem hoje e daqueles piratas vistos em sala de aula, Reproduzi ou não os estereótipos,   entre outras coisas,, tudo isso deve ser feito de forma que não seja inferior a 30 linhas. No final, cada grupo irá apresentar o resultado do trabalho e a partir disso será discutido as diferenças que cada um dos 5 grupos representa sobre a pirataria. 

Bibliografia:
FERREIRA, Ana Maria Pereira. O essencial sobre o corso e a pirataria. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985.]
GODOY, Adriana Cristina. O Uso das imagens no ensino da História. SME-PMRP/USP.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Plano de Aula: Aventuras no Atlântico - Um retrato da Era de Ouro da Pirataria (Séc. XVI/XVIII).

Equipe: Oswaldo Lima Filho
Integrantes: Bruna Alencar, Hélder Freitas, Leonardo Henrique, Philipe Paulino, Rayssa Nascimento.
Turmas: 7º ano do Ensino Fundamental
Título: Aventuras no Atlântico - Um retrato da Era de Ouro da Pirataria (Séc. XVI/XVIII). 
Tema da aula: Idade Moderna.
Tempo: 100 minutos.

Objetivo específico:
Descrever a pirataria como um crime, que em alguns casos da era moderna foi justificado pelas coroas europeias.  
Brincar com os imaginários pré-concebidos sobre a pirataria.

Conteúdo: 
Mercantilismo;
Pirataria séc. XVI/XVIII;
Rotas do Atlântico;

Metodologia:
- A sala já tem que estar caracterizada, na porta deve conter um cartaz que imita um pergaminho e serve de guia para introduzir os alunos na temática da aula, no cartaz deve conter o seguinte trecho “Há cerca de quinhentos anos o europeu enfrentou o medo sob os mistérios dos oceanos e o desbravou. No meio de seu caminho encontrou muitas terras, que o ajudariam a mudar permanentemente o seu mundo. Mas as riquezas desse novo mundo não era para todos, pois segundo as leis da época apenas dois países teriam direito a elas. Foi então que houve a contestação dessas leis por meio dos roubos e saques de navios mercantes, com isso se expandiu movidos pela cobiça o estilo de vida que tornaria possível a obtenção desses tesouros”.(5 minutos).
- Ao entrar na sala estará tocando uma musica ambiente instrumental intitulada “Pirates Of The Caribbean Theme Song”, os alunos serão recebidos pelos professores devidamente caracterizados, a sala contará com um mapa que será colocado no centro da sala e os alunos devem ser colocados ao redor desse mapa que será o guia da aula, Antes de sentarem o professor fala: “Sejam bem-vindos a nossa jornada, onde levaremos vocês há conhecer um pouco sobre a Pirataria Moderna. Para que possam acompanhar-nos é preciso que saibam onde estão indo. Por favor, entrem, sentem-se ao redor do mapa para que possamos discutir melhor os termos da viagem”. Os alunos sentam. (5 minutos).
- Explicação sobre o mapa e suas proporções diferentes das da representação do Globo atual, este abrangendo a América, porções ocidentais da Europa e da África e a Antártida (uma cópia do mapa do seguinte link: http://www.scielo.br/img/revistas/anaismp/v17n2/03f03.gif – Parte do Mapa de Girolamo Ruscelli, Carta Marina Nuova Tavola, 1561). (5 minutos).
- O professor segue a explicação. Os personagens a pirata, o corsário e o bucaneiro permanecem quietos até então. O professor começa a ler um roteiro que foi preparado antes dá aula com os conteúdos que foram programados, na realidade o professor nessa aula seria um personagem o narrador “Depois do descobrimento da América, muitos foram os homens que inspirados pelas novas terras desbravaram o mar em barcos à vela. Eles eram muito corajosos pois uma vez que se enfrentava o oceano, não podia-se ter certeza de que voltaria. A conquista do novo mundo é uma prova de que os que mais se destacaram nessas aventuras foram os portugueses e os espanhóis. Os portugueses, apesar de não terem se apossado de muitas riquezas, conquistou muitos territórios, como o Brasil e alguns lugares na costa da África. Os espanhóis ao contrário, se depararam com muitas minas de metais preciosos nas terras que tomaram sob seus domínios.
Começamos nossas histórias na Inglaterra no início do século XVII, nos últimos momentos do Reinado da Rainha Elizabeth I. A Europa estava bastante marcada pelas grandes transformações dos dois últimos séculos, “descoberta” de novos territórios além-mar, distante das colunas de Hércules pegou de surpresa e fascínio os grandes reinos da época; o monopólio religioso da Igreja católica romana não existia mais, agora a cristandade é dividida em reinos, guerras religiosas pela verdadeira fé são travadas ao longo do território europeu, enquanto que no novo mundo há uma campanha para a conversão de almas, terras saqueadas e riquezas roubadas”. (5 minutos).
- Entra a primeira parte da atuação do pirata: Pós-apresentação dos personagens e da contextualização histórica do período (mercantilismo, expansão marítima, Novo Continente – América), dois personagens, o corsário e o pirata devaneiam sobre o Atlântico, grande e misterioso mar, cheio de perigos na travessia, porém com grandes recompensas nas terras além-mar. O nome do Oceano não deve ser mencionado, pois o primeiro enigma da aula para os alunos será descobrirem por onde os piratas pretendem navegar. (Explicação do professor e encenação-20 minutos), (Resolução do enigma-5 minutos).
- Pós-enigma resolvido o pirata e o corsário chegam a região do Caribe, e atracam no porto da ilha de Tortuga onde lá se deparam com uma mulher dos mares a bucaneira. Nesse ponto, uma pausa na narrativa para uma pequena explicação sobre o Caribe naqueles tempos, das relações que as ilhas tinham com o continente sob o Regime Espanhol, as rotas pelas quais os Galeões cheios de metais preciosos percorriam todo o caminha até chegar do outro lado do Atlântico. ( 10 minutos).
- Logo de cara ambos começam a questionar aquela mulher com tais perguntas: "Cadê o seu marido? Onde ele está?", "Você se diz uma mulher dos mares é? Sabe segurar uma espada?", "Acho que você não vai se defender sozinha? Fraca demais com essa roupa.".
A bucaneira perde o controle com todas aquelas chuvas de perguntas incessante e dispara o enigma dois para turma. (5 minutos).
- Depois o corsário sai de cena contrariado e segue para o majestoso Navio, o Queen Beth’s. Nesse meio tempo o pirata tenta convencer a bucaneira a se juntar a sua tripulação: DIÁLOGO DO PIRATA COM A BUCANEIRA. Quando já está em alto-mar o corsário percebe que sua Adaga tinha desaparecido, a famosa Adaga de Aquiles o antigo guerreiro da Guerra de Troia, esbravecido ele diz: Fala do Corsário - “Percebendo isso o Corsário começa a perseguição ao Navio do Pirata Perola Negra que vinha parar na costa pernambucana, mas antes sem passar por um galeão espanhol carregado de ouro, mas como estava sendo perseguido pelo corsário não tiveram chance de saquear, o mesmo pensou o corsário que também teria feito o mesmo, saquear o navio e ficar com todo o ouro.
Antes de chegarem a Província de Pernambuco, mais uma explanação teórica sobre o tema, agora mais focalizada nas terras brasileiras, sobre a interferência de alguns piratas eu saquearam a costa e sempre foram visto com grande ameaça pela Coroa portuguesa, nesse sentido, navegadores ingleses, franceses, principalmente, e mais tarde os holandeses que conseguiram invadir e dominar por um tempo parte do nordeste das terras portuguesas.”
Quando chegam na Província de Pernambuco nas proximidades do Cabo de Santo Agostinho, os dois começam o confronto feroz pela adaga. O corsário acusa o pirata de roubo, daí então o pirata nega as afirmações dizendo: MAIOR LADRÃO AQUI QUE VEJO ÉS TU LORD WINCHESTER ROUBA DOS ESPANHÓIS PARA TUA RAINHA VELHA DECREPTA E FRIGIDA, ENTÃO SE DIZES QUE EU TE ROUBEI, ESTOU PERDOADO, PORQUE LADRÃO QUEM ROUBA LADRÃO TEM 100 ANOS DE PERDÃO.
O Corsário fica furioso com as ofensas feitas pelo pirata sobre a sua Rainha e um novo combate é iniciado. Enquanto isso a bucaneira só observa toda a situação rindo bastante de todo aquele teatro. (15 minutos).
- ENIGMA 3 – FALA DA BUCANEIRA SOBRE O TESOURO
 Sobre o tesouro escondido em terras pernambucanas a bucaneira começa a dá dicas de como localizar esse tesouro fazendo perguntas primeiro para o corsário, que erra, depois faz a mesma pergunta para o pirata que também erra, depois disso são os meninos da sala que responderão o enigma em questão:
“15 letras, três palavras, a primeira com 4 e a terceira com 9. A primeira é onde você come, a segunda uma preposição e a terceira quem você vem ver todos os dias na escola “
A resposta do enigma é “Mesa do professor”. Um dos alunos deve então ir até a mesa, onde encontrará um pergaminho que aponta o lugar onde encontrarão o tesouro, porém para que possam obtê-lo precisam completar uma tarefa, que é a avaliação da aula. (5 minutos).


Avaliação:
A sala será dividida em quatro grupos, a avaliação está contida em um pergaminho deixado na mesa do professor nele contém o seguinte dizer: “Admiro a coragem daquele que foi capaz de chegar tão perto de encontrar os tesouros que escondi, mas não é porque já está aqui que não há mais nada a ser feito. Eu o protegi muito bem e para que possa aproveitá-lo, juntem-se e contem as melhores histórias de piratas que conseguirem em no máximo 20 minutos, para que enfim possam tomá-lo”, após esse tempo será gravado um áudio de no máximo 3 minutos com a história elaborada pelos grupos. (23 minutos).

Bibliografia:
BURNS, Edward McNall. História da civilização ocidental: do homem das cavernas às naves espaciais. 3. ed. São Paulo: Globo, v.2, 1993.
FALCON, Francisco. Mercantilismo e transição. São Paulo: Brasiliense, 1989.
HOBSBAWM, Eric J. Bandidos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976.
VASCONCELOS, Cláudia Pereira. O Teatro como Linguagem e Fonte no Ensino de História. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH • São Paulo, julho 2011.









sábado, 1 de julho de 2017

Escola do Paulista e a Revolução Industrial vista através do cinema

A sequência didática desenvolvida no segundo bimestre de 2017 no EREM – Paulista pelo PIBID (Programa Instituição de Bolsas de Iniciação a Docência) de História da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), teve como tema das aulas a serem trabalhadas, “A Revolução Industrial visto através do cinema”.

Como citado anteriormente, as aulas tiveram como objetivo discutir e relacionar a produção cinematográfica com as consequências socioeconômicas da Revolução Industrial no século XVIII. Problematizando as diversas circunstâncias que acabaram por se desenrolar na vida dos trabalhadores e junto à experiência pessoal dos estudantes e seus testemunhos familiares.

Início da aula com a Pibidiana Maria Cleusa com o 2º ano B

Foram cinco aulas ao total, todas de 50 minutos, construindo o debate e a apresentação de filmes dentro de sala. A sequência didática ocorreu em outros espaços do colégio como a biblioteca e o auditório, contou com a participação dos 2° anos do Ensino Médio, com uma faixa etária de 14 a 17 anos.
Preparação para o início das apresentações

Os filmes utilizados foram: Tempos Modernos (1936), As Sufragistas (2015), A Classe Operária Vai ao Paraíso (1971) e Oliver Twist (2005), todos eles recortados e problematizados pelos alunos juntos aos PIBIDianos. Desenvolveram as aulas os PIBIDianos em parceria com o professor de História titular da instituição.
Atividade com questões propostas pelos pibidianos sobre o filme Tempos Modernos (1936) e respondida por um aluno do 2º B.

Por fim, as transformações históricas aparecem como um desafio, tanto para nós quanto para os alunos, mas estes conseguiram transpassar séculos de transições políticas e efetivaram um reconhecimento dos processos e lutas sociais. Esta assimilação foi satisfatória e nos deu ainda mais convicção de que uma consciência popular está sendo fomentada, mesmo em épocas desafiadoras onde o acesso ao conhecimento e a arte estão se esvaindo. A observação de fatos e pessoas que conseguiram modificar o panorama em que viveram motivou a todos nós e possibilitou que cada aula tivesse um significado ainda mais forte e singular. A pluralidade de mundos que a arte despertou em nossas aulas trás significado novo tanto para as produções cinematográficas quanto para nossos papeis como agentes sociais.