quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Equipe Oswaldo Lima Filho apresenta trabalho na EXPOPIBID UFPE 2017

          A Expo Pibid UFPE 2017, evento voltado para a socialização das experiências e dos trabalhos de Pibid, por meio de mesas-redondas, comunicações orais, pôsteres e apresentação de materiais didáticos produzidos, ocorreu no dia 14 de dezembro e a Equipe Oswaldo Lima Filho marcou presença com a apresentação de seu trabalho sobre a Sociedade Indiana. Com o Banner "Como vivem as crianças de lá?” Uma aula sobre sociedade e religião indianas para o ensino fundamental II", a equipe buscou socializar e compartilhar a experiência de levar crianças do Ensino Fundamental II a refletir e solidarizar-se com crianças do outro lado do mundo e de culturas diferentes, apresentando suas redações acerca das desigualdades sociais existentes no Brasil a partir de um paralelo com o sistema de Castas Indiano. 

Banner apresentado pelos bolsistas Hélder Freitas, Rayssa Nascimento, Talysson Verçosa, Bruna Correia e Philipe Paulino.


          Entendemos a importância da troca de experiências e essa foi mais uma oportunidade para realizarmos interações e ampliarmos nossa rede de pesquisa e valorização educacional, resultando na divulgação e no reconhecimento dos nossos trabalhos ao longo do ano.



quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Resumo Expandido: Como vivem as crianças Indianas?

Resumo Expandido enviado pela Equipe Oswaldo Lima Filho para a EXPO PIBID 2017, ocorrida em Recife - 14 de Dezembro de 2017.


“COMO VIVEM AS CRIANÇAS DE LÁ?” UMA AULA SOBRE SOCIEDADE E RELIGIÃO INDIANAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL II

Bruna Santana Alencar Correia
bruna.sacorreia@hotmail.com
Helder Douglas Ferreira Freitas
helder.1689.doug@gmail.com
Philipe Silva de Lima Paulino
paulinophilipe@live.com
Rayssa Karynne Silva do Nascimento
rayssakarynnesilva@gmail.com
Talysson Caíque Santos Verçosa
vercosat@gmail.com
Roberto José Soares de Moura
betobessone@gmail.com
PIBID História UFPE – Escola Oswaldo Lima Filho 

RESUMO: No 4º Bimestre de 2017, a equipe atuante na Escola Oswaldo Lima Filho planejou e executou um plano de aula afetivamente significativo, relacionado ao conteúdo programático da disciplina História para o 6º ano do ensino fundamental: A Índia Antiga. O tema escolhido pela equipe foi "Sociedade e Religião" e, dentro desta temática, procuramos analisar o sistema de castas, enfatizando a vida de crianças dalits para identificar práticas de exclusão social existentes na Índia e que se assemelham às vivenciadas no Brasil. Questionando-se como vivem as crianças de outro país, tornou-se possível a criação de empatia e de vínculos afetivos e solidários para com os povos indianos além de trazer uma reflexão para os problemas existentes na sociedade brasileira.

Palavras-Chave: Índia; dalits; exclusão social.

INTRODUÇÃO: A sala de aula está em constante transformação para tornar os processos de ensino-aprendizagem mais dinâmicos e significativos para a realidade dos estudantes. Nesse sentido, a mera transmissão de conhecimentos desvinculados do cotidiano do aluno através da exposição oral, desconsiderando-o enquanto sujeito ativo e parte de uma sociedade, aparece como uma prática educativa sem valor. Situações de ensino são mais significativas e construtivas quando possuem um sentido social, surgindo da realidade socioeducativa e fazendo com que o aluno aprenda o que ainda não sabe para compreender-se no mundo como indivíduo que produz e se alimenta de cultura.
Para as turmas de 6º ano do ensino fundamental, o livro didático traz o tema da História da Índia no quarto bimestre da seguinte forma: Localização geográfica, as primeiras civilizações, religião, sociedade e cultura. Considerando que o PIBID busca experiências metodológicas e práticas educativas de caráter inovador, não faria sentido centralizar uma aula na transmissão de conteúdos disciplinares desconexos com a realidade social dos estudantes. Procuramos, então, determo-nos e frisarmos os processos de aprendizagens a partir de temáticas atuais, preparando os sujeitos a continuarem aprendendo e desvelando a realidade e, consequentemente, superando as problemáticas inerentes ao ato de existir em sociedade.
Levando-se em conta que uma práxis educativa pressupõe um posicionamento político-epistemológico e pedagógico que desvele os mecanismos de reprodução das opressões de uma sociedade estratificada e, sobretudo, colabore para sua superação, escolhemos abordar a Índia através da problematização do conceito de castas presente nos livros sagrados, “Vedas”. Mas como abordar um tema tão complexo com crianças do ensino Fundamental? Pelas próprias crianças. Saber como vive o meu semelhante em outro país favorece a criação de vínculos afetivos e solidários para com outros povos. Logo, as crianças indianas que vivem fora do sistema de castas, oprimidas e chamadas “dalits”, serviram como ponto de partida na identificação de práticas exclusão/desigualdade na sociedade indiana.
Dizemos ponto de partida, pois, de forma a vincular o conteúdo à realidade dos estudantes, configurando uma prática de ensino significativa, procuramos problematizar, a partir da vivência de exclusão dos dalits, a existência de exclusão de crianças brasileiras por critérios como cor e classe social, por exemplo. Não há como olhar exclusivamente para a desigualdade existente em outros países e esquecer que no Brasil existem crianças sobrevivendo do e no lixo. Além disso, não se pode explicar o sistema de castas sem remontar à religião Hindu e a divisão social a partir das partes do corpo do Deus Brahma. Dessa forma, o plano de aula apresentado no presente trabalho se estruturou da seguinte forma: Religião, Sociedade Indiana e identificação de práticas de exclusão Índia-Brasil.
OBJETIVOS: Relacionar a situação das crianças dalits com a religião indiana e os escritos sagrados, Vedas; Solidarizar-se com a exclusão/desigualdade social indiana e Identificar práticas de exclusão/desigualdade na sociedade brasileira atual.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: O planejamento das aulas se deu no período entre 18 e 29 de Setembro de 2017, para posterior execução nos dias 3 e 5 de outubro de 2017.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Dialogamos com textos, Silva (2004) e Freire (2000), referentes a uma prática de educação formativa que visa associar conhecimentos históricos com a realidade social dos alunos. Também fizemos uso da coleção Povos & Civilizações, da Editora Contexto, a partir do trabalho de Costa (2012), para fazer um paralelo entre o passado e o presente da Índia, encontrando informações sobre a atual situação do sistema de castas e como a sociedade ainda carrega marcas de uma crença contida nos antigos escritos sagrados dos Vedas. Por fim, procuramos livros didáticos que auxiliassem na adaptação de uma discussão sobre sociedade e religião indianas para crianças do ensino fundamental, encontrando em Brenman (2008), Forjax (2009) e Quentin & Reisser (2011), subsídios para tal.

METODOLOGIA: A aula ocorreu de forma expositivo-dialogada com constante participação dos estudantes e utilização de imagens que representassem tanto a vida das crianças indianas quantos os deuses e seus templos. Promovemos uma “visita” à Índia através de suas crianças e das formas de brincadeira comuns lá e no Brasil para, em seguida, identificamos as diferenças entre as próprias crianças devido a existência do sistema de castas. Apontamos a presença do conceito de castas nos vedas, o livro sagrado para os indianos, e como ele fornece uma explicação sobre a criação do mundo (e a naturalização das desigualdades entre as crianças indianas). Também problematizamos as desigualdades, nada naturais, existentes entre as crianças do brasil.

RESULTADOS: Juntamente com os estudantes, articulamos diferentes sociedades em diferentes tempos através de um assunto significativo para eles: as exclusões e desigualdades vividas pelas crianças de ambos os lugares e tempos. Cabe ressaltar, que as discussões não giraram em torno de criticar negativamente a divisão de castas e a cultura indiana através de um olhar ocidental, mas sim de estimular a criação da empatia crítica dos estudantes com relação aos lugares sociais dos dalits, na Índia, e de outras minorias na sociedade contemporânea. A participação de todos se mostrou extremamente satisfatória e por meio da avaliação, em que pedimos que opinassem sobre quem seriam os “dalits” ou excluídos da sociedade brasileira, conseguimos observar que os objetivos foram alcançados.

CONCLUSÕES: Ao focarmos em conteúdos puramente relacionados ao passado, como saber quais foram os primeiros povos que tocaram o solo da atual Índia, corremos o risco de ensinar para um mundo que não mais existe. O importante não é simplesmente transmitir saberes, mas construí-los e mobilizá-los em função de temáticas desafiadoras advindas das especificidades em que se localiza o estudante, a escola, e a sociedade como um todo. Trabalhar sociedade e religião indianas da forma como trabalhamos, permitiu que os estudantes saíssem de sua “zona de conforto” para identificar práticas de exclusão social existentes à sua volta que, por muitas vezes, passaram despercebidas. Mais do que chegar ao fim do ano letivo com a consciência tranquila por se ter trabalhado "todo o programa", pudemos ter a certeza (através das avaliações) de que os alunos aprenderam e de que essas aprendizagens foram significativas.

REFERÊNCIAS
BRENMAN, Ilan. As 14 pérolas da Índia. Ilustrações de Ionit Zilberman. São Paulo: Brinque-Book, 2008.
COSTA, Florência. Os indianos. Coleção Povos & Civilizações. São Paulo: Editora Contexto, 2012.
FORJAZ, Sonia Salerno. A princesa que enganou a morte e outros contos indianos. São Paulo: Aquariana, 2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 16 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
MEENAI, Zubair; ALEEM, Sheema. Participação infantil na Índia: práticas e desafios. Revista do Departamento de Serviço Social da PUC-RIO: O Social em Questão, Ano XV, n.º 27, 2012. Disponível em: <http://osocialemquestao.ser.puc-rio.br>.
SILVA, Janssen Felipe Da. Avaliação na perspectiva formativa-reguladora: pressupostos teóricos e práticos. Porto Alegre: Mediação, 2004.
QUENTIN, Laurence; REISSER, Catherine. Pelas cores da Índia: os intocáveis, os jainistas, os marajás. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2011.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Aula sobre o conflito árabe-israelense na Escola de Referência de Ensino Médio de Paulista

     No dia 23 de novembro de 2017 (quinta-feira), o Pibid da EREM Martins Júnior desenvolveu nas turmas do terceiro ano da Escola de Referência de Ensino Médio de Paulista seu projeto bimestral que de uma forma geral compreendeu-se em levar para outra escola de referência uma experiência já vivenciada pelos estudantes da escola de origem dos bolsistas, sobre a temática árabe-israelense, com ênfase no  conflito entre Israel e Palestina, compreendendo-o como uma guerra gerada estrategicamente, desde a desfragmentação do Império Turco-Otomano no início do século XX, passando pela formação do Estado de Israel na Palestina em 1947 e até os dias atuais. A aula contou com o apoio das  mídias digitais na sala de aula, utilizando uma tecnologia nova através do aparelho portátil, estamos nos referindo ao aplicativo QR CODE, um leitor de códigos que podem ser afixados em qualquer lugar. Além disso, houve o replanejamento do muro representando a realidade existente na Cisjordânia que divide os povos árabes dos judeus, e respectivamente fazendo com que a turma compreende-se esse cenário. Dessa forma, a aula ganhou forma e o conteúdo foi construído através do debate, ao final, foi solicitado que os estudantes, em equipes, produzissem manchetes de jornal acerca do conteúdo exposto.

Replanejamento do muro para a aula na EREM de Paulista (ISRAEL)

Replanejamento do muro para a aula na EREM de Paulista (PALESTINA)  


Bolsista do PIBID em explicação prévia acerca do conflito árabe-israelense

Utilização do QR Code na aula sobre o conflito árabe-israelense 

Estudantes do 3º da EREM Paulista produzindo a manchete de jornal proposto pelos bolsistas do PIBID







EREM Martins Júnior apresenta trabalho no I Seminário Estadual do PIBID 2017

         Nos dias 16 e 17 de novembro de 2017, na Fafire e na Unicap realizou-se com grande sucesso o I Seminário Estadual do PIBID e Diversidade do Estado de Pernambuco que configurou-se em um espaço de reflexão e problematização da formação e da prática docente. Desta forma, os bolsistas da EREM Martins Júnior apresentaram na sessão de comunicação oral do evento os resultados alcançados ao longo do ano letivo de 2017. Os especialistas que debateram conosco possuem uma vasta experiência na docência e uma militância efetiva e afetiva com o Programa de Iniciação à Docência. Diante disso, o espaço de socialização das experiências vivenciadas nas escolas públicas estaduais e municipais, sob a coordenação e a supervisão dos professores das escolas, é de suma importância no eixo de compartilhamento, com a comunidade acadêmica, explicitando o que vem sendo vivenciado no cotidiano escolar e as trocas de experiências na construção coletiva de novos saberes.

Bolsistas da EREM Martins Júnior com a Supervisora de História
Bolsista Mariana Nascimento e a Supervisora Adriana Maia apresentando um dos trabalhos do ano letivo desenvolvido pela equipe do PIBID na EREM Martins Júnior 

Bolsistas Rosely Bezerra e Nathani Neves apresentando um dos trabalhos do ano letivo desenvolvido pela equipe do PIBID na EREM Martins Júnior 






EREM Martins Júnior apresenta trabalho na EXPOPIBID UFPE 2017

Na manhã do dia 14 de dezembro os bolsistas da EREM Martins Júnior apresentaram na exposição de pôsteres do evento os resultados alcançados no segundo semestre de 2017. O trabalho apresentado foi sobre a utilização de QR Codes no ensino de História, que foi a metodologia utilizada para aula sobre o conflito árabe-israelense naquela instituição. A socialização de experiências pedagógicas é fundamental para a processo de formação de professores, mais uma vez o PIBID UFPE vem fomentar esta troca entre os bolsistas, professores supervisores e professores universitários, estreitando assim os laços entre universidade e comunidade escolar.

Apresentação do trabalho pelo bolsista Luis Felipe Durval

Bolsistas do PIBID da EREM Martins Júnior: Mariana Nascimento, Nathani Neves, Rosely Bezerra, Lucas Melo e Luis Felipe Durval e a professora Dr.ª Adriana Paulo da Silva.

EREM Martins Júnior visita exposição no Museu do Estado de Pernambuco

Nos dias 22 e 23 de novembro as turmas “A” e “B” do segundo ano da EREM Martins Júnior num trabalho conjunto do PIBID de História da escola com o professor de Geografia, Gustavo Soares, realizou uma visita ao Museu do Estado de Pernambuco para apresentar a exposição “Frida e Diego: um sorriso no final do caminho”, que conta com uma série do fotos da vida privada do casal mexicano que foram uma referência para a pintura na América Latina no século XX. Além desta exposição os estudantes também visitaram a exposição permanente do Museu que trata da Casa Grande do Brasil Colonial e Imperial, a visita foi mediada nos dois dias pelos monitores do Museu do Estado.

Monitora do Museu do Estado de Pernambuco, Professor Gustavo Soares (Geografia) e Estudantes do 2º "B" da EREM Martins Júnior

Ana Maia (professora supervisora) e Luis Felipe Durval (bolsista)

Lucas Melo e Luis Felipe Durval (bolsistas) e Carlos Henrique (estudante do 2º ano "B")

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Equipe Oswaldo Lima Filho apresenta trabalhos na II Jornada de Ensino de História de Pernambuco

        A II Jornada II Jornada de Ensino de História de Pernambuco-JEHPE evento promovido pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em História, Educação e Culturas-NEPHECs/UFRPE e pelo Centro de Estudos da História Brasileira da Fundação Joaquim Nabuco-FUNDAJ, aconteceu entre os dias 29 de novembro de 01 de dezembro e buscou retratar os desafios da formação dos professores/pesquisadores de História no mundo contemporâneo. Com o intuito de participar desse espaço de socialização e compartilhamento de reflexões, a Equipe Oswaldo Lima Filho fez a inscrição de dois trabalhos no formato Banner para apresentação: 


Banner do trabalho "Entre Ritmos e Histórias: Uma intervenção Didática sobre as Rainhas Africanas presentes no samba de Enredo", apresentado pelos bolsistas Hélder Freitas, Rayssa Nascimento e Philipe Paulino.




Banner do trabalho "Entre Ritmos e Histórias: Uma intervenção Didática sobre as Rainhas Africanas presentes no samba de Enredo", apresentado pelos bolsistas Talysson Verçosa, Rayssa Nascimento e Bruna Correia.

        Considerando que o PIBID é uma proposta de valorização dos futuros docentes durante seu processo de formação, a participação na JEPEH foi de extrema importância por promover aproximações e vínculos através da criação de uma rede que tem o ensino e a formação de professores como principal pauta de discussão.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Equipe Oswaldo Lima Filho apresenta trabalho no I Seminário Estadual do PIBID 2017


          Nos dias 16 e 17 de novembro de 2017, na Fafire e na Unicap, aconteceu o I Seminário Estadual do PIBID e Diversidade do Estado de Pernambuco, voltado para socialização de trabalhos desenvolvidos pelo PIBID nas mais diversas instituições. Assim como as outras equipes do PIBID-História UFPE, a Equipe Oswaldo Lima Filho se fez presente e apresentou três trabalhos desenvolvidos ao longo do ano de 2017: um sobre as rainhas mães-Candaces, outro sobre uma intervenção lúdica para alunos do ensino Fundamental II e o terceiro sobre erros e possibilidades no ensino. A experiência foi extremamente gratificante por entendermos que o feedback é uma ferramenta essencial para avaliação dos planos de aulas executados, assim como o contato com outros bolsistas permite a expansão dos conhecimentos para além da fronteira da escola em que atuamos.


Bolsistas Rayssa Nascimento e Philipe Paulino apresentando o trabalho de Erros e Possibilidades Pedagógicas resultante das aulas sobre Dante para o Ensino Fundamental II.