quarta-feira, 30 de abril de 2014

Exposição: Eugenia e Darwinismo Social. (EREM Martins Júnior - 3º B)




Eugenia e Darwinismo Social

A Eugenia e o Darwinismo Social enquanto fenômenos do espírito científico e político do fim do século XIX e início do XX foi amplamente utilizada pelas ideologias racistas e fascistas como forma de apregoar a superioridade e a pretensa hierarquização das raças. Imbuídos da pretensão dos discursos de verdades produzidos pela ciência da época, se utilizando desses discursos para a perseguição sistemática, massacres racionalizados e burocratizados dos chamados “inferiores” como prática racional e científica essas ideologias e suas práticas foram objetos de nossa exposição.
Os fascismos convenceram com seu discurso unificador-nacionalista, transformando as crises econômico-políticas em culpa do outro, do inimigo externo e do “câncer” social que acreditavam existir. Tendo como base as descobertas no campo da genética e das ciências naturais o dito melhoramento das raças e a influência da teoria de Darwin nas ciências humanas foi utilizada como política de Estado, não só na Alemanha, mas também nos EUA e nos países nórdicos, chegamos com o holocausto a um momento que Adorno descreveu como: “Impossível de poetizar após Auschwitz.” Adentramos não só ao ápice do reinado da racionalidade técnica e da herança prometeica, mas também ao estágio onde a técnica suplantou o domínio da razão crítica e a pretensão iluminista do esclarecimento e da autonomia nos pareceu derrotada.  O que dirão os índios norte-americanos exterminados pelos colonos recém-chegados? As políticas imigratórias no Brasil no início do século XX e as propostas de “embraquecimento” do país? Será que não são demonstrações contundentes do uso desenfreado e anti-humano do discurso científico?
Podemos concordar que o ápice do alinhamento Saber-Poder-Técnica foi o Nazismo e o uso científico que o mesmo fez para a destruição do outro, mas foi importante para nós a observação do caso norte-americano que há anos se arroga a maior democracia do mundo, porém até a década de 60 distinguia racialmente os indivíduos de forma institucionalizada, que até hoje tolera em nome de uma liberdade de expressão acrítica e falaciosa se vista do ponto de vista da alteridade tolera grupos como a Klu Klux Klan e que foi fundada sobre o extermínio dos índios.
Lembrando do Walter Benjamin em um de seus textos: “Todos os bens de cultura são também bens da barbárie, não podemos olhá-los sem horror e tremor.” E fazendo uso da letra do Iron Maiden: “Fujam para as colinas.” Pensamos e tentamos relacionar o uso desenfreado da técnica a serviço do poder e de como o Nazismo foi destrutivo, de como em tempos de crises o discurso é sedutor, mas lembrando sempre o quão anti-humano e destrutivo pode ser uma ideologia totalitária racionalizada e com discursos de verdades, de quão vivo esse tipo de discurso aparenta estar. 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Documentário super interessante sobre várias escolas no Brasil... Vale a pena ver para pensar a experiência e a vivência nas escolas.

Pro dia nascer feliz

Resenha do filme publicada na revista Olho da História

segunda-feira, 14 de abril de 2014


Artigo do Paulo Knauss: Sobre a norma e  o obvio: a sala de aula como lugar de pesquisa. publicado no livro de Sonia Nikitiuk (org.), Repensando o Ensino de História. São Paulo, Cortez, 2012.

artigo Paulo Knauss

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Pessoal interessado em cinema, olhem a oportunidade!

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