terça-feira, 26 de julho de 2016

Aulas sobre História Indígena na EEP

Sendo a percepção de deficiências tanto de ensino quanto de aprendizagem também competências dos monitores do PIBID para construção de um ensino de História mais competente, os integrantes do projeto na Escola Estadual de Paulista observaram que o cumprimento das leis 10.639 e 11.645, que garantem o ensino de história afro-brasile programira e indígena em instituições de ensino fundamental e médio estava sendo negligenciado devido a uma série de fatores, dentre eles – e o mais grave -, tempo hábil para conclusão de todo oa curricular proposto para o ano letivo, ficando sempre para segundo plano.

A partir disso e levando em consideração que a visão tradicionalmente passada nessas instituições são reprodutivistas de valores questionáveis para a História, como a homogeneização dos povos frente a imensa pluralidade de costumes e tribos, foi pensado um conjunto de aulas a fim de suprir essa carência; Um espaço onde seria possível discutir noções principais para a descolonização do pensamento, como descobrimento, colonização, invasão, escravidão e também a permanência ou resistência da cultura indígena na contemporaneidade. Para tanto, utilizamos o espaço de algumas aulas de história com turmas dos segundos anos e munidos de equipamentos de audiovisual passamos dois vídeos* que mostravam a resistência da cultura indígena a partir de instituições como escolas especialmente preparadas para essa população, com ensino bilíngue, alimentação típica nas merendas e a valorização de profissionais da própria aldeia na transmissão do conhecimento, tudo organizado para preservação das tradições.

Também foi tema das aulas como se da a inserção do índio na sociedade contemporânea, trazendo novas visões que mostram que os indígenas podem permanecer com sua cultura, não intacta como quando aqui chegaram os portugueses, mas a partira da explanação de noções de escambo cultural, onde tanto o índio quanto o branco absorvem aspectos culturais uns dos outros. Fizemos com que os alunos percebessem costumes nossos – como deitar na rede – algo incorporado da cultura indígena; o índio não só como o que perde, mas o que também compartilha valores e tradições.

*Disponíveis no fim da postagem.


Percepção de um grupo de alunos sobre como funciona a assimilação do índio na sociedade contemporânea. O grupo enfatizou que a assimilação não é passiva, pois o índio tem um papel ativo nessa participação, conforme discutido em aula. 

Cartolina com gravuras trazidas de casa para construção de mural temático que terá continuidade no segundo semestre.


Índios falam sobre importância da escola para manutenção das tradições

Escola indígena | TVENDO E APRENDENDO.



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