domingo, 27 de agosto de 2017

Equipe EREM Porto Digital e alunos vivenciam experiência no Cais do Sertão em parceria com a Universidade de Lisboa

Com recursos de tecnologia inovadores, automação e interatividade, além da leitura generosa de cineastas, escritores, artesãos, artistas plásticos, artistas visuais e músicos de todo o país, o Museu Cais do Sertão apresenta os fortes contrastes que marcam a vida nos sertões nordestinos, proporcionando aos visitantes uma experiência de imersão nesse universo. O espaço é um empreendimento de economia criativa e está localizado no antigo Armazém 10 do Porto do Recife, vizinho ao Centro de Artesanato e ao Marco Zero do Recife. A área total é de 7.500m², e os investimentos advêm de recursos do Ministério da Cultura e do Governo de Pernambuco.
Alunos da EREM Porto Digital juntamente com alguns os bolsistas do PIBID.

Inaugurado em abril de 2014, o Módulo 1 do Cais do Sertão comporta uma exposição permanente e interativa sobre a cultura sertaneja e promove uma grande celebração da vida e obra do cantor e compositor Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Nascido em Exu, Sertão de Pernambuco, Gonzagão consagrou a música nordestina em todo o Brasil. Nada escapou à sua sensibilidade. E o Cais do Sertão é um polo de reconhecimento de sua genialidade. Um museu com tecnologia de ponta e abordagens contemporâneas que tem se tornado um espaço de transformação da rotina cultural da capital pernambucana. Local de troca, convivência, interação, um espaço que convida o público a parar, estar, estudar, criar, experimentar e vivenciar o rico universo de histórias, personalidades, memórias e linguagens artísticas.
Alunos preenchem questionário sobre a experiência museológica.

Sabendo disso, a doutoranda Ana Fabiola Correia da Costa, vinculada ao programa de Doutoramento em Ciências da Educação da Universidade de Nova Lisboa, convidou os alunos da EREM Porto Digital, juntamente com a equipe PIBID da escola, a conhecer seu projeto como também a participar do mesmo. Ele consiste na tecnologia relacionada à arte e, quanto a isso, a primeira experiência do uso de um aplicativo de inteligência móvel em museus, no Brasil, foi instalado na Pinacoteca de São Paulo. A IBM ensinou ao Watson – aplicativo de inteligência artificial, em média, 50 respostas baseadas no conteúdo histórico de cada obra do museu. Para cada uma destas informações, chamadas pela empresa de “intenções”, o assistente inteligente recebe indicações sobre como pode ser perguntado sobre elas. Um fato interessante é que, a cada resposta dada para um visitante, o Watson aprende novas formas em que a mesma pergunta pode ser feita, melhorando a todo tempo.

Tendo por base este modelo, os alunos da EREM Porto Digital preencheram uma ficha no qual, a partir das obras expostas no Cais do Sertão, teriam que fazer perguntas às diversas obras do museu, como o gibão de Luiz Gonzaga. Além disso, puderam conhecer a histórica do sertão nordestino pela via artística e do legado do homem sertanejo. Para os alunos e bolsistas, a experiência foi mais que agradável na medida em que ocupação do território brasileiro é um dos assuntos vistos em sala de aula pelas turmas de segundo ano do Ensino Médio.

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