quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Plano de aula sobre o Império mongol

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) – UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Felipe Fernandes
Jeani Gomes
Laryssa Calado
Mariana Nogueira
Márjorie Pires
Professor Supervisor: José Alexandre da Silva



Tema: Império Mongol
Título: Império Mongol: uma proposta para a superação do etnocentrismo na história escolar.
Série alvo: 1º ano – Ensino Médio.
Objetivos Específicos:
Conceituais: Explicar, oralmente, aspectos da cultura e história do Império Mongol. 
Procedimentais/Comportamentais: Apresentar, por mímica e oralmente, características da sociedade Mongol.  
Afetivos: Valorizar os desdobramentos, os conflitos, a cultura e os diferentes contextos do Império Mongol.

Conteúdos:
·       Império Mongol: Ascensão e decadência
·       Gênghis Khan: História e realizações
·       Cultura do Império Mongol

Momento 1:
Motivação inicial:
Debate crítico sobre conceito de mongol com questionamentos e argumentação sobre o conteúdo, com objetivo de desconstruir os alunos acerca do tema (10 min.)
Momento 2:
Apresentar o título da aula e os objetivos propostos (5 minutos).

Momento 3:
Apresentar trecho do filme ‘‘Mulan’’ de 1998, onde retrata a cena da guerra entre o Império Chinês contra o Império Mongol. Em seguida explanar sobre o funcionamento do Império Mongol, aspectos sociais e políticos, sua tentativa de expansão e levantar o seguinte questionamento: Porque os mongóis eram considerados povos bárbaros?


Momento 4:
Apresentar slides sobre a história de Genghis Kan, suas conquistas e como funcionava seu governo. (20 min.)
Momento 5:
Apresentar trecho da série ‘‘Marco Polo’’ da Netflix, onde retrata a cena em que os mongóis estão tocando uma canção de ida para a guerra. Em seguida explanar sobre a cultura deste povo questionando os aspectos etnocêntricos acerca do tema, com vídeos ligados a dança, música e vestimentas.
Momento 6:
Avaliação de aprendizagem.
Com a fase inicial pautada na expressão, o aluno deverá se utilizar do corpo e de movimentos para retratar palavras com sentidos e conceitos ligados ao assunto, dando dinamismo ao jogo e incentivando o aluno a se expressar no ambiente escolar além da oralidade, em relação com o ensino histórico. Na segunda fase, com ênfase na resposta oral ou escrita, fica possível avaliar o conhecimento do aluno acerca do tema e qual a significação que teve para o mesmo.
Funcionará em duas etapas: expressiva e oral. 
Inicialmente os alunos devem ser separados em grupos-clãs de aproximadamente 5 a 7 alunos. O aluno deverá escolher uma carta que trará duas opções de palavras às quais ele terá que fazer a mímica o de uma delas. Cada palavra, de acordo com o nível de dificuldade, terá uma pontuação que indicará quantas casas deve avançar se acertada a palavra pela equipe. A carta terá suas opções: Uma mais simples (1-3 pontos) e uma opção mais complexa (4-6 pontos). É importante que essa pontuação esteja explícita na própria carta. 
No caso do acerto da palavra pela equipe que escolheu a carta, para conseguir integralmente todos os pontos que a palavra vale, a equipe deve fazer a relação, oralmente, entre a palavra acertada e o conteúdo dado, pontuando essa relação e o que é a palavra exatamente. Será estipulado um tempo de 1,5 minutos para fazer a mímica e acertar a palavra e 1,5 minutos para debater a qual palavra a mímica se refere e sua importância dentro do tema. A todo o momento a equipe só será pontuada se relacionar a resposta ao conteúdo. 
Caso não seja acertada a palavra com a mímica, os outros grupos disputarão de forma oral qual a informação correta, o sentido da palavra e sua relação com o tema abordado. O critério de resposta das demais equipes (após o erro da equipe da vez) será a sorte no dado (o maior número). O grupo que conseguir completar com êxito essa fase ganhará um ponto (avançará uma casa).
Vence o jogo a equipe que concluir o tabuleiro primeiro ou que esteja a frente no momento em que o jogo acabar. É importante ressaltar que as mímicas devem ser feitas de forma rotativa, não podendo repetir um a três alunos, apenas. Todos devem fazer à mímica.* 
* Avaliação feita em aula posterior de 50 minutos.

            Recursos didáticos: Slide, Datashow, Piloto, Quadro branco, vídeos e Jogo Dinamímica.

Referências Bibliográficas:
CAIMI, F. E.. Geração homo zappiens na escola: os novos suportes de informação e a aprendizagem histórica. In: Marcelo Magalhães; Helenice Rocha; Jayme Fernandes Ribeiro; Alessandra Ciambarella. (Org.). Ensino de História: usos do passado, memória e mídia. 1ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, v. 1, p. 165-183, 2014.
Marco Polo (2014). Original Netflix, direção John Fusco.
MONGÓIS: UM POVO BÁRBARO (MAGNÍFICO). Danilo José Figueiredo. Disponível em: http://www.klepsidra.net/klepsidra9/mongois7.html (acesso em 6 de setembro de 2017).

BARBOSA, Elaine Senise. Gengis Khan e as Conquistas Mongóis. In: MAGNOLI, Demétrio [org.]. História das Guerras. São Paulo: Contexto: 2011.


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