domingo, 9 de abril de 2017

Oficina de Aprendizagem Móvel ressaltou a importância da flexibilização da docência

Oficina de Aprendizagem Móvel - Ensino de História propôs a flexibilização da docência

Foi realizada no dia 21/03 (terça-feira) no Centro de Educação a partir do PIBID/História - UFPE, sob a coordenação da Prof. Dra. Adriana Maria Paulo da Silva, juntamente com o Prof. Dr. Marcos Alexandre de Melo Barros, a Oficina de Aprendizagem Móvel - Ensino de História. O local escolhido para a realização das atividades foi a sala do PROI-Digital com a utilização dos mais variados recursos digitais, visto que a discussão que norteou todo a reunião foi a conceituação de Mobile Learning.

Segundo o professor Marcos Barros, "Mobile Learning é uma modalidade de ensino e aprendizagem relativamente recente, que permite a alunos e professores criarem novos ambientes de aprendizagem à distância, utilizando para isso, dispositivos móveis com acesso à Internet".

Bolsistas utilizaram os smartphones como ferramenta de pesquisa a todo o momento.

Indubitavelmente, vê-se que os métodos tradicionais de docência já não satisfazem os mais variados tipos de alunos que, amparados na ampla tecnologia, adentram na sala de sala. Com isso, uma das mensagens centrais da oficina foi a de melhorar os recursos para o aprendizado do aluno, que poderá contar com um dispositivo computacional para execução de tarefas, anotação de ideias, consulta de informações via Internet, registro de fatos através de câmera digital, gravação de sons e outras funcionalidades existentes. Especialista no uso de tecnologias móveis na aprendizagem, John Traxler critica a disseminação de métodos globais e afirma que é preciso personalizar o ensino às necessidades de cada escola, fato que é vivido pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência em História na UFPE, uma vez que cinco escolas ao todo são atendidas com projetos e bolsistas. Os projetos educacionais baseados no uso das tecnologias móveis estão fadados ao fracasso se não se pautarem pelo ambiente social e cultural do público a que se destinam. Essa é uma das conclusões a que chegou o professor John Traxler, da Universidade de Wolverhampton, na Inglaterra, ao longo de mais de uma década de pesquisas sobre o uso de dispositivos móveis na educação.

              Professor Dr. Marcos Barros mostrando aos bolsistas as mais diversas ferramentas a serem utilizadas em sala de aula

Ao final da oficina, foi pedido aos estudantes para que fizessem sugestões no tocante à facilitação de conteúdos para alunos através das mais variadas formas: áudio, vídeo, imagem, entre outros. O resulto foi registrado e fará parte de um E-book cuja autoria será do Prof. Marcos e bolsistas que o auxiliam.

 Imagens no Ensino de História

Áudio no Ensino de História

 Uso do celular em sala de aula com vídeo

Mídias sociais no Ensino de História

Por fim, compreendeu-se que os recursos digitais possibilitam explorar as várias áreas de conhecimento, fazendo relação com diversos conteúdos do currículo escolar. Essa pesquisa parte do princípio que é muito importante os recursos digitais para a aprendizagem, para a socialização, ou seja, que o aluno aprende também com os jogos digitais. Assim, torna-se importante se avaliarmos que vivemos em uma era digital, ou seja, tecnológica e que os nossos alunos se encontram neste mundo de conhecimento híbrido buscando a personalização do ensino ao alternar momentos em que o aluno estuda sozinho, em ambientes virtuais, em grupo e entre as experiências didáticas em sala de aula.

quinta-feira, 23 de março de 2017

PIBID/História apresenta trabalhos na Expo Pibid UFPE 2016


Expo Pibid UFPE possibilitou o diálogo entre os trabalhos produzidos no campo histórico nas escolas



Os bolsistas do Pibid/História UFPE tiveram a oportunidade de apresentarem os seus trabalhos na Expo, realizada na sexta-feira (29/02), dentre as escolas que recebem os estudantes do curso de Licenciatura em História estão a EREM Porto Digital, EREM Trajano de Mendonça, EREM Martins Júnior, Escola Oswaldo Lima Filho e Escola Estadual do Paulista. O principal intuito do evento é promover a expansão dos trabalhos produzidos pelos estudantes.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Expo Pibid UFPE 2016 conta com expressiva participação de estudantes


Os estudantes lotaram o Clube Universitário, na sexta-feira (29/02), para a abertura da Expo Pibid UFPE 2016, evento voltado para a socialização das experiências e dos trabalhos do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). A mesa de abertura foi formada pelo reitor Anísio Brasileiro, pelo pró-reitor para Assuntos Acadêmicos (Proacad), Paulo Goes, pela professora Daniela Bastos, representando o secretário de Educação do Estado, Frederico Amancio, e pela coordenadora institucional do programa na UFPE, Alice Botler.

Reitor Anísio Brasileiro destacou a importância de formar professores:

“A expo Pibid
tem a finalidade de socializar o resultado dos trabalhos que foram realizados ao longo de um ano. O evento é um momento de externar todo esse trabalho, visando a ampliar os resultados e torná-los mais visíveis a um público mais amplo”, explicou Alice. Para o reitor Anísio Brasileiro, a iniciativa é de extrema importância e merece todo o esforço institucional. “O programa Pibid é altamente relevante. Iniciar 2016 com a expo é uma demonstração da importância que a Universidade dá à formação dos professores”, finalizou.
Voltada para pesquisadores, profissionais atuantes em instituições de ensino superior e educação básica, alunos de graduação e pós-graduação e comunidade em geral, a iniciativa conta com atividades como mesas-redondas, comunicações orais, apresentação de materiais didáticos produzidos e pôsteres. As atividades da expo são distribuídas no Clube Universitário e no Centro de Educação (CE), no Campus Recife da UFPE.
“O Pibid é uma experiência indispensável para um estudante de licenciatura. O programa permite o acompanhamento de um grupo, por um ano ou mais, fazendo com que você consiga vivenciar o dia a dia de professor e aluno. É uma troca muito grande. E a Expo é um momento em que você percebe que o Pibid realmente funciona. A gente troca experiência com pibidianos de outras áreas. É muito enriquecedor”, comemorou a estudante de Pedagogia da UFPE Tamires Carneiro. Ela era uma dos muitos alunos que participaram do programa no ano de 2015.

PIBID – O Pibid é uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica. O programa concede bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência, desenvolvidos por Instituições de Educação Superior (IES) em parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino. A UFPE participa da iniciativa desde 2007. Em 2015, o Pibid UFPE contou com 625 licenciados e 44 docentes de diversos cursos, por meio de 24 subprojetos dos três campi (Recife, Vitória e Caruaru) da Universidade, bem como 90 professores da rede pública de ensino. A cada ano, as experiências são socializadas e os trabalhos apresentados na Expo Pibid UFPE.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016



PLANO DE AULA.  O amor e a amizade na sociedade da informação.

Manoel Caetano; Isabella Lótus; Raimundo Jr; Vitoria Santos e João Souza
Equipe da EREM Trajano de Mendonça.

OBJETIVOS
GERAL
Analisar as formas como são expressos os sentimentos de amor e amizade na contemporaneidade, contrapondo o que é feito no ciberespaço com o que é feito no dia a dia dos alunos.
ESPECÍFICOS
•             identificar as formas contemporâneas de expressão do amor e da amizade;
•             analisar as expressões do amor e da amizade e de seus opostos, como a inimizade nas redes sociais;
•             comparar as expressões virtuais e presenciais de amor e amizade.
•             expressar juízo de valor a respeito das expressões de amor e amizade nas redes sociais.

CONTEÚDO
Expressões de amor e amizade na contemporaneidade através das redes sociais.

METODOLOGIA
•             Motivação inicial: estarão dispostos corações pelas paredes das salas. Serão utilizados para iniciar os verbetes, como amor e amizade, que eles produziram durante a aula anterior a respeito da difusão do conhecimento.
•             Análise coletiva do que foi escrito por eles mesmos a respeito do assunto, questionando em seguida como esses sentimentos são mais comumente expressos hoje em dia.
•             Perguntas norte para a discussão em sala: Vocês são mais tímidos nas redes ou pessoalmente? Existem limites éticos para a expressão do amor e da amizade? (neste sentido podem ser feitos apontamentos como: a divulgação de temas como estupro, exposição do corpo nos conhecidos “nudes”, etc.); Quais são as vantagens e as desvantagens de poder se relacionar à distância? (caso não surja deles, apontar como ponto positivo o “estar disponível” com mais facilidade, já contrapondo com o período do Iluminismo em que a dificuldade de comunicação era mais evidente).
•             Em trios, os alunos procurarão em suas redes sociais expressões de amor e amizade, comentarão a respeito disto; dessa forma poderão comparar a diferença entre o que fazem pessoalmente e virtualmente.
•             Emitirão sua opinião a respeito da manifestação desses afetos na contemporaneidade. Os resultados das análises serão dispostos em um grupo no Facebook do qual todos os alunos da turma e nós, professores, fazemos parte.



AVALIAÇÃO
Em trios os alunos acessarão as redes sociais e buscarão expressões de amor, amizade, ódio e inimizade e se posicionarão sobre a situação contemporânea entorno desses aspectos, inclusive com relação à ética das postagens. Argumentarão também a respeito da diferença dessas expressões quando acontecem pessoalmente ou virtualmente, concluindo com a manifestação de um juízo de valor a cerca destas problemáticas. O resultado da elaboração dos alunos será disposto em um grupo no Facebook, no qual a turma e nós, professores, fazemos parte – podendo anexar fotos do procedimento e dos resultados.

REFERÊNCIAS
Identidade e cultura na Pós-modernidade
BURKE, Peter. Hibridismo Cultural. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2006
BAUMAN, Zigmunt. . Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Trad. de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2004.
BAUMAN, Zigmunt. Globalização: As conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
BERGER, Peter & Luckmann, Thomas. Modernidade, Pluralismo e crise de sentido – A orientação do homem moderno. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
FROMM, Erich. A arte de amar. Rio de Janeiro: Italiana limitada. 1995.
FEATHERSTONE, Mike. O desmanche da cultura: Globalização, pós-modernismo e identidade. São Paulo: Studio Nobel: SESC, 1997.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. São Paulo : Record, 2000.
SILVA, Armando Corrêa da Silva. O mercado mundial e a alocação de capital e trabalho. In SANTOS, Milton et al. (Orgs.). O novo mapa do mundo. São Paulo : Hucitec, 1993.
BETSY,Giseli. Vivemos tempos líquidos, nada é para durar. Disponível em: http://lounge.obviousmag.org/de_dentro_da_cartola/2013/11/zygmunt-bauman-vivemos-tempos-liquidos-nada-e-para-durar.html. Acesso em: 03 de dezembro de 2015.

  SILVA, Antonio Marcos de Sousa. A vida transformada em lixo: o refugo da globalização. Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/06.071/3097. Acesso em 03 de dezembro de 2016.

PLANO DE AULA. Iluminismo: da Enciclopédia à Wikipédia



Iluminismo: Da Enciclopédia à Wikipédia

Manoel Caetano; Isabella Lótus; Raimundo Jr; Vitoria Santos e João Souza
Equipe da EREM Trajano de Mendonça

OBJETIVOS
GERAL: Compreender as relações da difusão do conhecimento e a disseminação da informação na contemporaneidade.

ESPECÍFICOS:
•             identificar uma das estratégias da difusão do conhecimento no Iluminismo: a Enciclopédia;
•             destacar nos dias de hoje o que seria um lugar com essa pretensão (difusão do conhecimento) acessível a todo mundo;

•             Analisar a Wikipédia como estratégia colaborativa de construção de conhecimento na atualidade;
•             trabalhar em grupo na construção colaborativa de um verbete;

CONTEÚDO
•             Difusão do conhecimento no contexto do Iluminismo relacionando com as formas de disseminação do mesmo na contemporaneidade;
•             O iluminismo como um marco na produção do conhecimento tanto para os intelectuais tanto os populares;

METODOLOGIA

•             Motivação Inicial: Antes da entrada em sala, dos alunos, livros estarão dispostos sobre a banca de alguns. No início da aula o professor entrará com muitos livros. O professor entrará em sala trajado aos moldes dos intelectuais Iluministas (7 min);
•             Formação de grupos para a análise da enciclopédia; serão dispostas enciclopédias para os grupos; e ele farão a análise de seus elementos (15 min);

•             Perguntas problemas para o norte da aula: No contexto do Iluminismo como vocês acham que a informação era disseminada?  Vocês sabem o que é uma enciclopédia? Hoje que mecanismos têm essa pretensão de difusão do conhecimento? Quem idealizou a construção da enciclopédia? Quais as pessoas que informavam através da enciclopédia? Para vocês: quais mecanismos de propagação do conhecimento estão disponíveis hoje? .... Haverá um debate sobre essas questões tendo o intuito de concatenar as respostas dos alunos aos aspectos de criação da enciclopédia e sua relação com a difusão do conhecimento na atualidade (25 min);
•             serão direcionados para os tablets, computadores e notebooks com o intuito de criar verbetes que sejam de seus afetos no Wikipédia.  (30 min)
Obs: Caso os alunos estejam impossibilitados de utilizarem os tablets e computadores, diante da falta de disponibilidade da escola, eles serão direcionados a realizarem os verbetes em uma plataforma do Wikipédia. (Segue em anexo)


AVALIAÇÃO

- A avaliação será processual, sendo assim, iremos observar as discussões e debates durante a aula para perceber se os alunos atingiram os objetivos. E no momento final, os alunos exemplificaram a construção do conhecimento ao longo da aula produzindo um verbete para o Wikipédia, tendo em vista que a proposta é a comparação do acesso e produção do conhecimento em certos momentos históricos; tudo isso será recapitulado nos minutos finais da aula com observações acerca da produção realizada.

REFERÊNCIAS
BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento: de Gutemberg a Diderot. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento: II: da Enciclopédia à Wikipédia. Tradução Denise Bottmann. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
História da Sociedade e Cidadania, Alfredo Boulos Júnior.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: Dos pré-socráticos a Wittgenstein. 6º edição, editor Jorge Azhar, Rio de Janeiro, 1997.

VICENTINO, Claudio. História geral. Ed. Atual. e ampl.- São Paulo: Scipione, 1997.           

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Plano de Aula: O Brasil Holandês.


O Brasil Holandês

Equipe da EREM Porto Digital.

OBJETIVOS

·        Desenvolvimento da reflexão histórica
·        Observação das dinâmicas das transformações urbanas, nas mudanças e permanências.
·        Reconhecimento do patrimônio histórico e artístico no entorno escolar

CONTEÚDO
·         Ocupação holandesa no período colonial Pernambucano      
METODOLOGIA

Apresentação (10 mim): Explicar os objetivos da aula aos alunos, em seguida receber suas autorizações para aula-campo e distribuir o roteiro [ANEXO 1] para noção geográfica e ilustrativa do caminho a ser percorrido.

1ª Parada (10 mim) - Mapa atual do Recife (praça Ascenso Ferreira)
Identificar as transformações que aconteceram através do tempo. Na observação do mapa atual do Recife com o mapa do período holandês. Observar as mudanças e permanências e as questões geográficas locais. 

2ª Parada (10 mim) – Ponte Buarque Macedo.
Visualizar Olinda e apontar sua importância nesse período, além de sua destruição e abandono. Observar o Rio com o aspecto social e sua utilização na economia e política.

3 ª Parada (15 mim) – Praça da República (busto de Mauricio de Nassau
Observação da ilha de São José e santo Antônio nos dois períodos: suas transformações e permanências. Caráter geográfico. Reflexão sobre a atuação de Nassau no Brasil Holandês, e sobre seu prestigio entre os pernambucanos, mesmo se tratando de invasor.  Apontamentos sobre o período nassoviano.

4ª Parada (10 mim) – Ponte Mauricio de Nassau e cais do alfandega. 
 Apontamentos sobre a vida Urbana e o comercio no período holandês.  A importância da construção de uma ponte e de um porto próximo.

5ª Parada (10 mim) – Rua da Moeda
Identificação de ruas e apontamentos sobre as guerras ocorridas e as forças armadas.

6ª Parada (10 mim) – Rua do Bom Jesus
 Analisar os aspectos religiosos.  Os Judeus nesse período, como também católicos e protestantes.

 ( 5 mim )Volta para escola.

 BIBLIOGRAFIA

 GONSALVES DE MELLO, JOSE ANTONIO. A vida urbana. Tempo dos Flamengos. Coleção Pernambucana vol. XV. Recife: 1978.

Mello , Evaldo Cabral.  O interregno Nassoviano. O Brasil Holandês ( 1630-1654) São Paulo  Penguin Classics, 2010.

MIRANDA, BRUNO ROMERO F. “Vendedores de cristãos”: O recrutamento de pessoal para companhia neerlandesa das índias ocidentais. In ___ Possamai, Paulo. Conquistar e defender: Portugal, países baixos e Brasil.  São Leopoldo: Oikos,2012.


NASCIMENTO, ROMULO XAVIER. Navegar, sim, comer ... pouco: Algumas observações acerca da navegação e abastecimento no Brasil Holandês.  In ___ Possamai, Paulo. Conquistar e defender: Portugal, Países Baixos e Brasil.  São Leopoldo: Oikos,2012.






Plano de Sequência didática: Maio de 1968