terça-feira, 27 de dezembro de 2016

PLANO DE AULA. Exilados ontem e hoje: um olhar para os exílios forçados na atualidade através de imagens

Exilados ontem e hoje: um olhar para os exílios forçados na atualidade através de imagens

Ano: 3ºMédio                                       Duração: 100min

TEMA DA AULA: Exilados na Ditadura Civil-Militar e Refugiados no presente

TÍTULO DA AULA: Exilados ontem e hoje: um olhar para os exílios forçados na atualidade através de imagens

EXPLICAÇÕES PRÉVIAS:
CONTEÚDO:
7)            A situação dos refugiados no mundo atual: Países de asilo: condições dos refugiados – a questão humanitária;
8)            O caso sírio:
             Guerra civil – Governo Bashar Al-Assad e Milícias na Síria.
             Destruição Síria, fugas humanas.
9)            Exilados e refugiados: Processos migratórios na comunidade da Torre, pessoas que deixaram suas cidades, na maioria das vezes cidades do interior, para buscarem oportunidades na capital. Sabe-se que tecnicamente as pessoas que advém desses processos não o fazem por obrigação, porém, na prática, são obrigadas a fazerem para conseguirem recursos necessários à manutenção de vida.
             Exílio no caso da Ditadura Civil-Militar no Brasil e suas semelhanças e diferenças com as fugas de famílias da Guerra Civil Síria;
10)         Imagem como Documento:
             As narrativas por trás das fotografias dos refugiados.
             O papel do pesquisador-historiador e o trabalho com imagens como fontes históricas.

MATERIAL ULTILIZADO:
•             Imagens para os quebra-cabeças impressas em gráfica
•             Impressão de 28 textos: “Quando a imagem da morte é necessária para nos lembrar dos vivos - Leonardo Sakamoto”
Fonte: http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2015/09/03/quando-a-imagem-da-morte-e-necessaria-para-nos-lembrar-dos-vivos/
•             5 cartolinas
•             Pilotos/Hidrocor – no mínimo cinco

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•             Caracterizar as diferenças e semelhanças entre os exilados daDitadura e os refugiados sírios.
•             Descrever as consequências de um processo de deslocamentos humanos, sejam forçadas ou não, na vida dos indivíduos migrados.
•             Aproximar das pessoas da comunidade advindas de processos migratórios, sensibilizando-se com os motivos que as levaram a deixar suas cidades e as situações que elas encontraram.

METODOLOGIA
Esta aula foi preparada pelo projeto PIBID-UFPE, para ser aplicada na Escola Martins Júnior, no 3º ano do Ensino Médio, turma A, que é composta por 28alunos. A equipe é composta por 5bolsistas e 1 professor-supervisor. Esta aula será realizada por 5 bolsistas e 1 professor supervisor, contudo a mesma também poderia ser executada por 1 professor e 1 auxiliar.
Motivação Inicial – Quebra cabeça:
1.            A turma será dividida em 5 grupos. Cada grupo receberá um envelope contendo uma imagem para construção de um quebra-cabeça. No final cada grupo observará o resultado das imagens construídas pelos outros grupos, descrevendo o acontecimento e como ele foi representado no desenho pelo artista.  
Duração: (15 min.)
2.            Leitura do texto: Quando a imagem da morte é necessária para nos lembrar dos vivos de Leonardo Sakamoto:
(http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2015/09/03/quando-a-imagem-da-morte-e-necessaria-para-nos-lembrar-dos-vivos/)
Debate do texto e das imagens.
Duração: (25 min.)
Exposição dialogada de conteúdo:
o             Conteúdos abordados:
11)         A situação dos refugiados no mundo atual:
             Países de asilo: condições dos refugiados – a questão humanitária;
12)         O caso sírio:
             Localização geográfica, destruição síria, fugas humanas.
             Guerra civil – Governo Bashar Al-Assad e Milícias
13)         Processos migratórios: na comunidade da Torre existem pessoas que deixaram suas cidades, na maioria das vezes cidades do interior, para buscarem oportunidades na capital. Sabe-se que tecnicamente as pessoas que advém desses processos não o fazem por obrigação, porém, na prática, são obrigadas a fazerem para conseguirem recursos necessários à manutenção de vida.
14)         Exilados e refugiados:
             Exílio no caso da Ditadura Civil-Militar no Brasil e suas semelhanças e diferenças com as fugas de famílias da Guerra Civil Síria;
15)         Imagem como Documento:
             As narrativas por trás das fotografias dos refugiados, a imagem como documento histórico. O papel do pesquisador-historiador e o trabalho com imagens como fontes históricas.
Duração: (30 min.)
Aplicação da 1ª Avaliação e apresentação dos grupos.
Duração: (25 min.)
Explicação da 2ª Avaliação:
Duração: (5 min.)

1ª AVALIAÇÃO:
Divididos em grupos, os estudantes deverão construir um quadro síntese tratando das diferenças e semelhanças entre os exilados na Ditadura Civil-Militar e os Refugiados sírios, farão isto numa cartolina, que no final será exposta na sala de aula.

2ª AVALIAÇÃO:
Os estudantes ficarão responsáveis por identificar em sua comunidade pessoas advindas de processos migratórios para obter acesso a oportunidades de trabalho, qualidade de vida ou bem-estar social e entender as consequências do processo de deslocamentos humanos, sejam forçados ou não na vida dos indivíduos migrados, tanto como o motivo que as levaram a deixar suas cidades, farão isto por meio entrevistas. Além da entrevista, os estudantes terão que fotografar o cotidiano das pessoas entrevistadas e montarem uma exposição na sala de aula com estes registros, através do próprio celular ou da câmera fotográfica, para garantirem a utilização das imagens eles apresentarão um termo de autorização de uso das imagens aos entrevistados. Os estudantes irão fixar as imagens na sala e montarem legendas de acordo com o conteúdo das entrevistas. Esta exposição será feita uma semana após a execução da aula acima descrita.

REFERÊNCIAS:
ACNUR. Extrato do Livro “A Situação dos Refugiados no Mundo. 50 anos de acção humanitária; ACNUR; 2000”. Acesso: 05 setembro 2016. Disponível em: http://www.acnur.org/t3/portugues/informacao-geral/premio-nansen/o-altocomissario-fridtjof-nansen

BIJOS, Leila. SILVA, Patrícia Almeida da.ANÁLISE DA PRIMAVERA ÁRABE: um estudo de caso sobre a revolução jovem no Egito. Revista CEJ, Brasília, Ano XVII, n. 59, p. 58-71, jan./abr. 2013.

CORRÊA, Luís Fernando Casara. Confrontos na síria: a teoria crítica aplicada ao conselho de segurança.

COUTO, Ronaldo Costa. História indiscreta da ditadura e da abertura: Brasil 1964 – 1985. Rio de Janeiro: Record, 1998.

CRUZ, Fábio Lucas. A História e as memórias do exílio brasileiro. Revista Catarinense de História [on-line], Florianópolis, n.20, p.115-137, 2012.

FURTADO, Gabriela. Roder, Henrique. Aguilar, Sergio L. C. A guerra civil síria, o oriente médio e o sistema internacional. Série Conflitos Internacionais. V. 1, n. 6 - Dezembro de 2014. UNESP.

MAUAD, Ana Maria Através da Imagem: Fotografia e História Interfaces.Tempo, Rio de Janeiro, vol. 1, n °. 2, 1996, p. 73-98.

REIS, Daniel Araão. Ditadura Militar, esquerdas e sociedade. Rio do Janeiro. Jorge Zahar. Ed., 2000.

IMAGENS UTILIZADAS DURANTE A AULA:















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