Comentário sobre o artigo: Ensino de
história, memória e história Local.
Autor: Carlos Henrique Farias de Barros.
Neste
documento produzido pelo professor Carlos Henrique, temos uma análise a
respeito do ensino da história e a valorização da memória para a compreensão da
história local. De início o autor coloca como explicação que ao se estabelecer
um diálogo entre a história e o conhecimento científico irá redimensionar à importância
social na área de formação do estudante. Um ponto abordado pelo autor já nas
primeiras linhas de seu trabalho, é que para o aluno será importante esse
aprendizado, pois irá dispor ao mesmo, mecanismos para que ele seja autônomo e
protagonista na construção dessa história, um método que contemple pesquisa e
reflexão. Tomando esse caminho, o ensino da história, estará fazendo com que o
estudante reflita seus valores e suas práticas cotidianas e relacioná-los com a
problemática histórica inerente ao seu grupo de convívio, à sua localidade, à
sua região e à sociedade nacional e mundial. Usando umas das suas fontes
produtivas desse trabalho, o autor abordar que tem sido propostas curriculares
a introdução da história do cotidiano, cujo ao estabelecer a associação entre cotidiano e história de
vida dos alunos possibilita contextualizar essa vivência individual a uma
história coletiva. Um ponto importante
destacado na obra é a que os Parâmetros Curriculares Nacionais de História,
apresentam alternativas que favorecem a compreensão dos alunos em relação ao
estudo da memória na construção do conhecimento histórico. Junto as propostas
contidas no PCN de história, está abordada a necessidade de estabelecer uma
relação de compreensão do aluno sobre o estudo da memória na construção do
conhecimento histórico. É evidente que na construção de uma identidade
individual e social, será um dos pilares estabelecidos pelos parâmetros curriculares
conceito este fundamental, já que a identidade e a memória têm uma estreita
relação. Em uma das passagens do trabalho de Carlos Henrique ele diz:
“A construção de identidades pessoais
e sociais está relacionada à memória, já que tanto no plano individual quanto
no coletivo ela permite que cada geração estabeleça vínculos com as gerações
anteriores. Os indivíduos, assim como as sociedades, procuram preservar o
passado como um guia que serve de orientação para enfrentar as incertezas do
presente e do futuro.”
Fica
compreendido que na sua abordagem, o autor deixa evidente que o ensino da
história local apresenta-se como um ponto inicial para a construção de uma
aprendizagem histórica, pois viabiliza a possibilidade de trabalhar com a
realidade mais próxima das relações sociais que se estabelecem entre professor,
aluno, comunidade em que vivem e atuam. Com essa compreensão, ficamos acordados
de que o ensino-aprendizagem da história local configura-se como espaço de
tempo e de reflexão crítica a cerca da reflexão acerca da realidade social e,
sobre tudo, referência para o processo de construção das identidades destes
sujeitos e se seus grupos. A História Local possibilita a compreensão do
entorno do aluno, identificando passado e presente nos vários espaços de
convivência, os alunos passam gradativamente a observar e perceber o
significado de outras matérias construídas no passado; a compreender que as
realidades históricas de determinada localidade e de seus habitantes no tempo
não se dão isoladas do mundo, com essa disponibilidade, o entendimento sobre a ciência
histórica fica mais viável, pois haverá o estabelecimento de parâmetros de
compreensão, aonde o aluno como já disse observará acontecimentos em todo o
planeta que o atingiu em seu convívio.
Waldomiro Borges.
Waldomiro Borges.
Waldomiro, mude seu perfil de amor pela educação para o seu nome. você até pode deixar esse amor pela educação mas coloque seu nome também
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