domingo, 15 de março de 2015

Ensino de história, memória e história Local.

Comentário sobre o artigo: Ensino de história, memória e história Local.
Autor: Carlos Henrique Farias de Barros.

Neste documento produzido pelo professor Carlos Henrique, temos uma análise a respeito do ensino da história e a valorização da memória para a compreensão da história local. De início o autor coloca como explicação que ao se estabelecer um diálogo entre a história e o conhecimento científico irá redimensionar à importância social na área de formação do estudante. Um ponto abordado pelo autor já nas primeiras linhas de seu trabalho, é que para o aluno será importante esse aprendizado, pois irá dispor ao mesmo, mecanismos para que ele seja autônomo e protagonista na construção dessa história, um método que contemple pesquisa e reflexão. Tomando esse caminho, o ensino da história, estará fazendo com que o estudante reflita seus valores e suas práticas cotidianas e relacioná-los com a problemática histórica inerente ao seu grupo de convívio, à sua localidade, à sua região e à sociedade nacional e mundial. Usando umas das suas fontes produtivas desse trabalho, o autor abordar que tem sido propostas curriculares a introdução da história do cotidiano, cujo ao estabelecer  a associação entre cotidiano e história de vida dos alunos possibilita contextualizar essa vivência individual a uma história coletiva. Um ponto  importante destacado na obra é a que os Parâmetros Curriculares Nacionais de História, apresentam alternativas que favorecem a compreensão dos alunos em relação ao estudo da memória na construção do conhecimento histórico. Junto as propostas contidas no PCN de história, está abordada a necessidade de estabelecer uma relação de compreensão do aluno sobre o estudo da memória na construção do conhecimento histórico. É evidente que na construção de uma identidade individual e social, será um dos pilares estabelecidos pelos parâmetros curriculares conceito este fundamental, já que a identidade e a memória têm uma estreita relação. Em uma das passagens do trabalho de Carlos Henrique ele diz:
A construção de identidades pessoais e sociais está relacionada à memória, já que tanto no plano individual quanto no coletivo ela permite que cada geração estabeleça vínculos com as gerações anteriores. Os indivíduos, assim como as sociedades, procuram preservar o passado como um guia que serve de orientação para enfrentar as incertezas do presente e do futuro.”

Fica compreendido que na sua abordagem, o autor deixa evidente que o ensino da história local apresenta-se como um ponto inicial para a construção de uma aprendizagem histórica, pois viabiliza a possibilidade de trabalhar com a realidade mais próxima das relações sociais que se estabelecem entre professor, aluno, comunidade em que vivem e atuam. Com essa compreensão, ficamos acordados de que o ensino-aprendizagem da história local configura-se como espaço de tempo e de reflexão crítica a cerca da reflexão acerca da realidade social e, sobre tudo, referência para o processo de construção das identidades destes sujeitos e se seus grupos. A História Local possibilita a compreensão do entorno do aluno, identificando passado e presente nos vários espaços de convivência, os alunos passam gradativamente a observar e perceber o significado de outras matérias construídas no passado; a compreender que as realidades históricas de determinada localidade e de seus habitantes no tempo não se dão isoladas do mundo, com essa disponibilidade, o entendimento sobre a ciência histórica fica mais viável, pois haverá o estabelecimento de parâmetros de compreensão, aonde o aluno como já disse observará acontecimentos em todo o planeta que o atingiu em seu convívio. 


Waldomiro Borges.

Um comentário:

  1. Waldomiro, mude seu perfil de amor pela educação para o seu nome. você até pode deixar esse amor pela educação mas coloque seu nome também

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